A GNR e a PSP anunciaram, este domingo, que a partir de segunda-feira há uma nova campanha no ar. Intitula-se "Cinto-me vivo" e o objetivo é reforçar o uso de sistemas de segurança em todos os veículos.
A campanha vai decorrer de 12 a 19 de setembro e está inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2022. Segundo um comunicado conjunto, será lançada pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), pela Polícia de Segurança Pública (PSP), e pela Guarda Nacional Republicana (GNR) no sentido de “alertar condutores e passageiros para a importância de utilizarem sempre, e de forma correta, os dispositivos de segurança”, como cintos, capacetes e cadeiras para crianças.
"Numa colisão frontal a 50 quilómetros por hora, um condutor com 70 quilos, sem cinto de segurança, sofre um impacto equivalente a uma queda livre de um terceiro andar", alertam as autoridades.
Recordando que estes acidentes acontecem "numa fração de segundo", as autoridades alertam para que, caso não usem cinto de segurança, os ocupantes "continuam a seguir na direção do movimento com uma velocidade igual à que seguia o veículo no instante inicial" da ocorrência.
Daí a importância do uso de cinto de segurança "em todos os lugares do veículo, e em todos os percursos, mesmo nos de curta distância".
Quanto ao capacete, deve ser de modelo aprovado, devidamente apertado e ajustado, porque reduz em 40% o risco de morte em caso de acidente, sublinham.
Acrescentam que "está igualmente comprovado que a utilização correta de cadeirinha homologada e adaptada ao tamanho e peso da criança, reduz em 50% o risco de morte".
Em crianças até aos 18 quilos, a utilização de uma cadeirinha voltada para a retaguarda, combinada com a utilização de cinto de segurança, reduz até 90% o risco de lesões graves ou morte, referem.
No quadro da campanha "Cinto-me Vivo", serão realizadas ações de sensibilização da ANSR em território continental e do serviço da administração regional da Região Autónoma da Madeira, e também decorrerão operações de fiscalização pela PSP e GNR, com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário, e de acordo com o Plano Nacional de Fiscalização 2022.
"A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada", salientam, no comunicado, as autoridades envolvidas na campanha.
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