Sociedade

Secretário-geral adjunto do PS acredita que partido está “unido, mobilizado e galvanizado pela maioria absoluta”

Carlos César, presidente do PS, João Torres, secretário-geral adjunto e Eurico Dias, líder parlamentar
Carlos César, presidente do PS, João Torres, secretário-geral adjunto e Eurico Dias, líder parlamentar
MANUEL DE ALMEIDA/Lusa

João Torres defende que é possível os militantes do partido terem opiniões diferentes, sem existir “algum problema de coesão”. O secretário-geral adjunto do PS fala, ainda, da nova liderança do PSD, dizendo que assenta no “neoliberalismo”

O secretário-geral adjunto do PS, João Torres, considera que não se pode considerar que exista "um problema de união ou de coesão no Partido Socialista” só porque “há militante do partido que têm, com toda a liberdade, exprimido as suas opiniões”. “O partido está unido, está mobilizado, está ainda muito galvanizado pela maioria absoluta que recebeu e que procura interpretar correspondendo aos anseios legítimos das portuguesas e portugueses. Há que cumprir o programa eleitoral”, refere em entrevista ao “Diário de Notícias”.

João Torres crê que “estes primeiros meses do governo” foram “muito importantes para fazer algo assinalável e que os portugueses estão a sentir: cumprir os compromissos eleitorais”, como é o caso do “aumento extraordinário das pensões”. “Não me parece que o Partido Socialista tenha algum problema de coesão neste momento”.

Além disso, o socialista acredita que o PSD apresenta uma “matriz neoliberal”, semelhante à que “caracterizou a liderança do dr. Pedro Passos Coelho”. “Parece-me que este PSD é orgulhosamente neoliberal, parece-me que esta nova liderança não acredita numa economia social de mercado, mas sim numa economia de mercado”, diz. No entanto, João Torres acha que a “aproximação [do PSD] aos ideários do neoliberalismo” está a ser feita com “alguma ambiguidade”.

“Não sabemos o que pensa o líder do PSD sobre um conjunto de matérias da maior relevância para o país e para a vida das pessoas”, exemplificando que não se sabe quais são as opiniões do PSD sobre o Serviço Nacional de Saúde e sobre a Segurança Social. “Defende uma natureza exclusivamente pública da Segurança Social ou um regime misto?”, questiona.

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