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Covid-19: reforços vão ser feitos com novas vacinas

Covid-19: reforços vão ser feitos com novas vacinas
ALEXANDRE MENEGHINI/REUTERS

Portugal vai administrar as vacinas adaptadas aprovadas na quinta-feira pela Agência Europeia dos Medicamentos nos reforços a dar à população a partir dos 12 anos. Fórmulas são as versões de vírus mensageiro que já existiam e agora atualizadas com antigénio para a variante Ómicron

Os portugueses elegíveis para o reforço vacinal contra a covid-19 vão receber as novas versões das vacinas, já com proteção contra a variante Ómicron. As fórmulas adaptadas, por vírus mensageiro (mNRA) da Pfizer e da Moderna, foram aprovadas na quinta-feira pela Agência Europeia de Medicamentos e vão chegar ao país a partir da próxima semana.

A informação foi avançada ao início da tarde desta sexta-feira, por ocasião da apresentação do plano de vacinação contra a covid-19 e a gripe para o próximo outono e inverno da Direção-Geral da Saúde. Para a época que se avizinha, é recomendada a dupla imunização em simultâneo, com a administração nos dois braços. As novas vacinas destinam-se a toda a população com indicação para reforço, a partir dos 18 anos, ou dos 12 anos, quando há patologias de risco associadas.

Ao invés da estratégia anterior, os grupos de maior risco passam agora a ter indicação para o reforço independentemente do número de doses anteriormente administradas ou dos episódios de infeção. A regra é apenas que tenham passado 90 dias após a toma ou a doença.

Na covid-19, o objetivo é terminar o esquema primário entre as crianças e jovens dos 5 aos 17 anos, neste caso com as vacinas habituais, e fazer os reforços entre os adultos. A prioridade vai para quem tem 60 e mais anos, idosos e profissionais de lares, pessoas a partir dos 12 anos, grávidas com patologias de risco e profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados.

Contra a gripe, o esquema contempla os idosos a partir dos 65 anos, os idosos institucionalizados, a população com seis ou mais meses de vida e doenças associadas, grávidas e profissionais de saúde e de outros cuidados. E aqui há este ano duas novidades: os idosos em lares vão receber uma vacina reforçada nunca antes administrada em Portugal e a gratuitidade fica limitada a partir dos 65 anos, ao invés do que aconteceu no ano passado. A população entre os 60 e os 64 anos vai ter de esperar até dezembro e que sobrem doses.

A vacinação covid-19 e contra a gripe vai ser assegurada em centros de vacinação, 397 em todo o país, e nos cuidados primários. Nas farmácias só será possível receber a proteção vacinal contra a gripe, sobretudo para a população sem indicação para as doses gratuitas.

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