Bastou um simples telefonema, esta quarta-feira, para toda a luta, desespero e esforço ter valido a pena. Os olhos de António Martins, de 42 anos, diretor de marketing em Valência, Espanha, cobriram-se de lágrimas quando soube que estava finalmente resolvido o processo kafkiano que envolveu o registo legal do nascimento do seu filho. A nacionalidade portuguesa do bebé Michele acaba de ser atribuída pelo arquivo central do Porto, com a seguinte frase enviada por email, a que o Expresso teve acesso: “O Arquivo Central do Porto tem o prazer de comunicar que o processo de nacionalidade foi concluído com sucesso.” A informação demorou mais de um ano a chegar e trouxe uma onda de felicidade e alívio para esta família. O bebé Michele ‘voltou a nascer’, agora para os efeitos legais que lhe garantem todos os direitos como cidadão europeu.
Emocionado, António Martins recorda o muito que ele e a sua companheira, a italiana Caterina Carpino, de 34 anos, sofreram e desesperaram nas malhas da burocracia dos serviços consulares portugueses em Espanha, e do arquivo central do Porto, até alcançarem o que esperavam ser simples e rápido.
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