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Depois de um ano apátrida, o bebé Michele já é português: partilha nas redes sociais resolveu caso e há mais relatos de registos adiados

Depois de um ano apátrida, o bebé Michele já é português: partilha nas redes sociais resolveu caso e há mais relatos de registos adiados

Um ano e 14 dias após o nascimento de Michele - e depois de uma denúncia no Twitter e de a imprensa se ter envolvido na história -, o bebé, filho de um português e de uma italiana, deixou de ser apátrida e já tem nacionalidade portuguesa. A longa luta dos seus pais pela sua existência legal teve um final feliz e o casal está a viver um novo nascimento

Bastou um simples telefonema, esta quarta-feira, para toda a luta, desespero e esforço ter valido a pena. Os olhos de António Martins, de 42 anos, diretor de marketing em Valência, Espanha, cobriram-se de lágrimas quando soube que estava finalmente resolvido o processo kafkiano que envolveu o registo legal do nascimento do seu filho. A nacionalidade portuguesa do bebé Michele acaba de ser atribuída pelo arquivo central do Porto, com a seguinte frase enviada por email, a que o Expresso teve acesso: “O Arquivo Central do Porto tem o prazer de comunicar que o processo de nacionalidade foi concluído com sucesso.” A informação demorou mais de um ano a chegar e trouxe uma onda de felicidade e alívio para esta família. O bebé Michele ‘voltou a nascer’, agora para os efeitos legais que lhe garantem todos os direitos como cidadão europeu.

Emocionado, António Martins recorda o muito que ele e a sua companheira, a italiana Caterina Carpino, de 34 anos, sofreram e desesperaram nas malhas da burocracia dos serviços consulares portugueses em Espanha, e do arquivo central do Porto, até alcançarem o que esperavam ser simples e rápido.

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