A meio de setembro, a ronda negocial entre os vários sindicatos de enfermeiros e o governo deverá dar frutos, com a criação de um modelo de contabilização dos anos de trabalho dos enfermeiros que não os viram contados para efeitos de progressão de carreira
As incongruências nos salários e carreiras dos enfermeiros com e sem contratos individuais de trabalho (CIT) foram o alvo principal da ronda negocial que a secretária de Estado da Saúde, Fátima Fonseca, teve com dois sindicatos destes profissionais nesta quarta-feira.
João José Garcia, da direção do Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor), ouvido nesta tarde, resume a problemática exemplificando haver “enfermeiros portugueses com mais de 20 anos de experiência e ainda no primeiro nível remuneratório”, ou seja, a ganharem 1200 euros brutos. Nesses casos, o líder sindical denuncia “praticamente não existir diferença entre um enfermeiro recém-chegado, ainda a adquirir experiência, e um enfermeiro perito”.
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