Sociedade

Funcionamento do bloco de partos da Maternidade Alfredo da Costa assegurado até ao final de agosto

Funcionamento do bloco de partos da Maternidade Alfredo da Costa assegurado até ao final de agosto
Nuno Botelho

Encerramento do bloco de partos estava previsto começar na noite desta terça-feira e ir até à manhã de sexta-feira

Uma negociação de última hora fez com que a Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, desdissesse o que tinha dito esta segunda-feira e já não precisasse de fechar a urgência de obstetrícia durante três dias por falta de médicos do quadro, que já tinham excedido as 150 horas de trabalho.

Numa conferência de imprensa, na manhã desta terça-feira, o diretor da área de Obstetrícia e Ginecologia do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, ao qual pertence a MAC, Ricardo Mira, transmitiu que serão preenchidas as escalas até ao final do mês, por via de uma negociação com os médicos que até aqui tinham realizado menos horas extraordinárias no serviço.

“É uma boa notícia. Conseguimos dar a volta e colmatar as falhas e até ao final de agosto a MAC estará a funcionar em pleno”, disse o responsável, sem conseguir assumir, porém, igual tranquilidade para o mês de setembro.

Isto porque, apesar de todos os médicos terem um limite legal de 150 horas extras até ao final do ano, muitos dos obstetras da MAC já ultrapassaram, até julho, o dobro das horas. Todos são novos e têm filhos pequenos”, sublinhou Teresinha Simões, coordenadora da equipa de obstetrícia da MAC.

Nas últimas 24 horas, a maternidade fez 12 partos vindos do exterior e encaminhou os casos não urgentes os cuidados de saúde primários, disse a obstetra.

As dificuldades de preencher as escalas tinham levado ao anúncio do encerramento do bloco de partos da maternidade entre as 21h desta terça-feira e a manhã de sexta-feira, o mesmo serviço que esteve fechado durante algumas horas no fim de semana.

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