19 agosto 2022 11:09
Esmeralda Barbosa, médica ginecologista, e as enfermeiras Débora Almeida (à direita) e Khatidja Amirali (à esquerda) fazem parte da equipa do hospital Amadora Sintra que tem detetado cerca de metade dos casos de mutilação genital feminina em Portugal.
nuno botelho
Até julho deste ano foram identificados pela equipa de sinalização do Hospital Amadora Sintra quase tantas mutilações genitais quanto em cada um dos anos anteriores. Mas tal pode não significar um aumento de casos, apenas uma melhor capacidade de os descobrir
19 agosto 2022 11:09
Um caso recente marcou as enfermeiras Débora Almeida e Khatidja Amirali. Uma senhora, grávida, já mãe de uma menina a quem tinha ordenado que se fizesse mutilação genital feminina, “deu a entender que a filha ainda por nascer também seria submetida a esta prática, como uma tradição para que fosse socialmente aceite”.