Incêndio na Guarda entrou em fase de "resolução"

O incêndio, que levou à evacuação da praia fluvial de Aldeia Viçosa e da povoação de Soida, está a ser combatido por 408 operacionais apoiados por 121 viaturas. Deflagrou no sábado
O incêndio que deflagrou na tarde de sábado no concelho da Guarda entrou em fase de "resolução", segundo informação disponível no 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O incêndio, que levou à evacuação da praia fluvial de Aldeia Viçosa e da povoação de Soida, está a ser combatido por 408 operacionais apoiados por 121 viaturas.
Às 22h00 de sábado, o comandante dos Bombeiros Voluntários da Guarda, António Pereira, disse à Lusa que existiam duas frentes ativas, uma para Mizarela e a outra para Vila Cortês, mas que começavam a ceder ao combate: "As chamas já começam a ceder ao combate, mas ainda nos espera uma noite de muito trabalho e tudo vai depender do vento e das direções que possa tomar ou da sua própria força. O incêndio não está controlado".
O comandante explicou que, das duas frentes ativas do incêndio em Aldeia Viçosa, no concelho e distrito da Guarda, a "do lado direito, em Mizarela" não era na altura possível combater, já que se encontrava numa zona onde os operacionais não conseguiam chegar."Tem de se esperar por uma janela de oportunidade para continuar o combate, mas já baixou a intensidade", salientou. Relativamente à frente do lado esquerdo, "virada para Vila Cortês [do Mondego]", o comandante adiantou que continuava "mais ativa, mas a ceder ao combate. Agora é esperar que continue a ceder e que o vento não vire [de direção]", disse.
O alerta em Aldeia Viçosa foi dado pelas 15h36 de sábado e, quase de imediato, foram evacuadas a praia fluvial de Aldeia Viçosa e a povoação de Soida.Pelas 19h40, o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, chegou a dizer à agência Lusa que o incêndio, que teve "uma propagação muito rápida", estava "descontrolado".
Também em declarações à Lusa no sábado, o comandante regional do Centro da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, António Ribeiro, explicou que "este incêndio é totalmente independente do outro que esteve ativo ao longo da semana" na serra da Estrela. Esse incêndio deflagrou na madrugada do dia 06 de agosto em Garrocho, no concelho da Covilhã, no distrito de Castelo Branco, e as chamas estenderam-se depois ao distrito da Guarda, nos municípios de Manteigas, Gouveia, Guarda e Celorico da Beira.
A proteção civil deu o fogo como dominado pelas 23h36 de sexta-feira e, no sábado, apontou que "poderá ser declarado como completamente extinto" em "mais um ou dois dias". Na madrugada de domingo, pela 01h00, continuavam no terreno no perímetro deste fogo 988 operacionais, apoiados por 292 veículos.
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