Sociedade

Crise energética: ambientalistas pedem menos iluminação e ar condicionado e mais teletrabalho

14 agosto 2022 12:56

Carla Tomás

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Jornalista

Rui Duarte Silva

Rui Duarte Silva

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Fotojornalista

Portugal só apresenta plano para reduzir gastos energéticos no fim do mês. Respostas de curto prazo são insuficientes e serão precisas mudanças estruturais, avisam especialistas

14 agosto 2022 12:56

Carla Tomás

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Jornalista

Rui Duarte Silva

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Com a crise energética e a crise climática a entrarem-nos pela porta adentro e os preços a dispararem, reduzir consumos e melhorar a eficiência será uma inevitabilidade. E enquanto a vizinha Espanha já apresentou um conjunto de medidas — como apagar a iluminação de edifícios públicos ou de montras comerciais durante a noite ou limitar a temperatura do ar condicionado em escritórios, cinemas e centros comerciais — em Portugal aguarda-se que a Agência para a Energia (ADENE) as elabore até final de agosto, para o Governo decidir.

Ao Expresso, o presidente da ADENE, Nelson Lage, apenas adianta que foram pedidos “contributos a mais de 50 entidades de todos os sectores” e que “as medidas conjunturais e estruturais implicam articulação com os municípios” e a aprovação final do Governo. Estão a ser preparadas campanhas de sensibilização para poupança de eletricidade e de gás e, para já, “não estão a ser equacionadas multas”.