A taxa de reacendimentos dos incêndios rurais era no final de julho 5%. De acordo com o jornal “Público”, a taxa teve uma redução de mais de metade face à média da última década, na qual a taxa atingiu os 12%. Os dados são do mais recente relatório do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) que compila, de forma provisória, os dados até final do mês passado.
O relatório dá ainda conta que este ano, com os índices de severidade meteorológica que se têm registado este ano, seria expectável que a área ardida fosse maior. “O valor de área ardida real (58 354 ha) corresponde a 54% da ‘área ardida ponderada’ [107 732 ha], o que significa que a área ardida no ano de 2022 é consideravelmente inferior à área ardida ‘expectável’ tendo em conta a severidade meteorológica verificada”, lê-se
Até esta quarta-feira arderam mais de 70.200 hectares em Portugal continental. Quase mais 12 mil hectares do que até ao final de julho. Uma parte substancial desta área terá sido causada pelo fogo da Serra da Estrela.
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