Sociedade

Incêndio que começou na Covilhã alastrou ao concelho de Celorico da Beira

Incêndio que começou na Covilhã alastrou ao concelho de Celorico da Beira
MIGUEL PEREIRA DA SILVA/Lusa

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Celorico da Beira, Carlos Ascensão, explicou que o fogo entrou no concelho através de um reacendimento que ocorreu esta quinta-feira, a meio da manhã

O incêndio que deflagrou no sábado, em Garrocho, no concelho da Covilhã, alastrou esta quinta-feira, durante a manhã, ao concelho de Celorico da Beira (Guarda), sendo a situação mais complicada na freguesia de Carrapichana. Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Celorico da Beira, Carlos Ascensão, explicou que o fogo entrou no concelho através de um reacendimento que ocorreu hoje, a meio da manhã.

“Hoje um reacendimento com uma intensidade grande atingiu toda a parte da Carrapichana, sendo que a situação se tornou incontrolável pelo vento, chamas e falta de resposta”, disse. O incêndio, que lavra desde sábado nos concelhos da Covilhã (distrito de Castelo Branco) e de Manteigas e que na tarde de quarta-feira atingiu também Gouveia e Guarda, passou hoje, a meio da manhã, para o concelho de Celorico da Beira.

O autarca deste município do distrito da Guarda diz que entende “a falta de resposta”, dadas “as solicitações que são muitas” e a “vasta área” do incêndio. “A situação em Linhares da Beira está mais ou menos controlada. Na Carrapichana [freguesia] está mais preocupante”, salientou.

Carlos Ascensão sublinhou que agora, o mais importante, “é tentar debelar o problema”. “No final, há contas para acertar. Há coisas que têm que ser repensadas e analisadas. Há uma falência do sistema que já vem desde 2017”, sustentou.

Às 16h55, combatiam este incêndio 1.562 operacionais, apoiados por 501 viaturas e 11 meios aéreos, de acordo com a página da Proteção Civil.

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