Há entidades públicas a lançar concursos para contratar empresas de segurança privada por preços abaixo do custo real do serviço, desrespeitando os contratos coletivos de trabalho e violando a lei que o Governo mudou em 2019 justamente para combater o problema. Na prática, o Estado está a promover a existência de trabalho clandestino: lança concursos e celebra contratos com empresas de segurança privada por montantes demasiado baixos, levando a que as empresas façam pagamentos de horas extra e noturnas (e outros valores complementares) que não são alvo de contribuições à Segurança Social e Autoridade Tributária. Ou seja: o Estado acaba a lesar-se a si mesmo.
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