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Dois metros, 60 quilos e “mesmo feio”: o que o maior peixe alguma vez pescado no Tejo significa para o nosso maior rio

O pescador João Lobo junto ao siluro que capturou no Tejo, no início de maio, com 2,17 e 60 kg. Na mão direita tem um espécime bem menor
O pescador João Lobo junto ao siluro que capturou no Tejo, no início de maio, com 2,17 e 60 kg. Na mão direita tem um espécime bem menor
DR

Chama-se siluro (ou peixe-gato europeu) mas para os pescadores é o ‘monstro’ que lhes come o sável e a lampreia do rio e lhes destrói tantas redes. Os biólogos alertam para a necessidade urgente de controlar esta espécie invasora e para os “atos criminosos” de quem promove a sua dispersão. Este mês foi pescado o maior de sempre: 2,17 metros, 60 quilos

João Lobo andava às sabogas como é costume. Largou as redes quase em cima da preia-mar e quando as foi recolher, já perto do Porto da Palha, na Azambuja, percebeu logo que algo se passava. Uma estava aprofundada, a denunciar uma captura diferente. “Achei logo que era um siluro, mas nunca pensei que era um monstro daquele tamanho. Eu já tinha apanhado vários, de 12, 14, 20, até de 28 quilos. Foi o máximo. Mas como aquilo não. Apanham-se cada vez maiores. Só me ponho a imaginar quantos peixes comem ao rio para alimentar tanto tamanho”, diz o pescador, figura carismática da comunidade avieira, 63 anos de Tejo, a pele curtida a sol e água doce.

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