Sociedade

A tensão partidária acelera na Câmara Municipal de Lisboa - e o trânsito da capital é o ponto de partida

21 maio 2022 12:04

João Diogo Correia

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Jornalista

Raquel Albuquerque

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Carlos Moedas vai receber estudantes nos Paços do Concelho

andré kosters/lusa

Mobilidade divide blocos na Câmara. Moedas acusado de vitimização por protestar cada medida aprovada à esquerda

21 maio 2022 12:04

João Diogo Correia

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Raquel Albuquerque

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A proposta do Livre aprovada na CML transformou-se numa “batalha campal”, que não é exatamente nova no mandato de Carlos Moedas. De um lado, o presidente e vereadores com pelouro queixam-se de travões à governação e medidas impostas pela maioria de esquerda. Do outro, a oposição diz que Moedas tem dificuldade em lidar com a ideia de que não governa sozinho. “No executivo, somos 17”, lembra Patrícia Gonçalves, vereadora do Livre, que assina a proposta. Ao mesmo tempo em que se apela à necessidade de diálogo, ninguém poupa acusações.

Vasco Morgado está inquieto. Além da redução do limite de velocidade, a proposta prevê o encerramento ao trânsito da Avenida da Liberdade aos domingos e feriados. “Soube pela comunicação social, e nesse dia o telefone da Junta parecia uma central telefónica.” Presidente da freguesia de Santo António, a que pertence a Avenida, eleito pelo PSD, repete o argumentário do partido. A proposta é “sectária”, “extemporânea” e não tem base técnica. É, diz Morgado, “o Livre a fazer o frete ao PS, que ainda não conseguiu digerir a derrota nas eleições” e quer “impor uma agenda própria”. O presidente da Junta já conversou com Moedas e garante haver sintonia: assim, não.