Sociedade

Associação Juvenil quer espalhar placas para contar a história da presença africana em Lisboa

Associação Juvenil quer espalhar placas para contar a história da presença africana em Lisboa
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

Associação Juvenil Batoto Yetu Portugal está à procura de donativos e mecenas que apoiem o projeto

A Associação Juvenil Batoto Yetu Portugal (BYP) quer ver espalhadas pelas ruas e praças de Lisboa 20 placas toponímicas que contam a história da presença africana na cidade. No entanto, de acordo com o jornal “Público”, a associação não tem verbas e, por isso, está à procura de donativos e mecenas que apoiem o projeto. A meta é assinalar o mês de África (maio) com todas as placas instaladas.

“Não temos verbas próprias”, explica o membro da direção da BYP José Neves. "Achámos que seria uma boa aposta [a angariação de fundos], até porque isto é do domínio público. Não queríamos deixar passar esta data e adiar mais tempo um projeto de tanta relevância para a cidade.”

A iniciativa era para ter acontecido em 2018 - ano em que, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e de seis juntas de freguesia (Belém, Estrela, Misericórdia, São Vicente, Santo António, Santa Maria Maior e Arroios) se iam dar os primeiros passos para se elaborarem as duas dezenas de placas -, mas com a pandemia e a falta de apoios financeiros a ideia ficou por concretizar.

O objetivo do projeto é “dinamizar o espaço e a memória da histórica africana” da cidade, colocando no centro da mesma “referências das atuais populações portuguesas de origens africanas, que maioritariamente residem nos subúrbios da capital e nos concelhos limítrofes”.

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