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Três anos depois da aprovação do canábis medicinal, número de plantações mais do que duplicou

Três anos depois da aprovação do canábis medicinal, número de plantações mais do que duplicou
Sáshenka Gutiérrez/EPA

Em Portugal, ainda só é comercializada a flor seca de canábis. Em análise, pelo Infarmed, está o óleo de canábis, adequado para doentes oncológicos ou epiléticos

Já passaram três anos desde que o consumo de canábis para fins medicinais foi aprovado em Portugal e, desde então, o número de plantações autorizadas para esse fim mais do que duplicou. Segundo a Autoridade Nacional do Medicamento, há, atualmente, 12 plantações - em janeiro de 2020 eram cinco. Para já só existe um produto com canábis no mercado, mas, de acordo com o "Jornal de Notícias", o Infarmed está a analisar dois pedidos de comercialização.

A marca que se encontra, para já, à venda nas farmácias é Tilray Flor Seca THC18, mediante receita médica. Este produto, cuja comercialização está autorizada desde 1 de abril, já está a ser utilizado por vários doentes residentes em Portugal. Quanto a novos derivados, o Infarmed explica que já foram recusados quatro pedidos, “por ausência de apresentação de autorizações de cultivo válidas”, mas há dois em análise.

Em processo de aprovação está o óleo de canábis com THC ou com CBD, mais abrangente que a flor seca, que é recomendada para sete situações, enquanto o óleo é aconselhado para oito. Uma das particularidades do óleo com CBD é ser recomendado para crianças, uma vez que não contém substâncias psicoativas. O óleo é utilizado por doentes oncológicos ou com epilepsia.

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