Equipa de proteção de dados da Câmara de Lisboa tem cinco pessoas e pediu “reforço de recursos humanos”
Limite máximo da equipa de proteção de dados era de 12 pessoas, mas nunca ultrapassou os cinco elementos
Limite máximo da equipa de proteção de dados era de 12 pessoas, mas nunca ultrapassou os cinco elementos
A equipa de projeto de proteção de dados pessoais da Câmara de Lisboa tem, atualmente, cinco pessoas. Em abril, num relatório que faz o balanço dos três anos em que operou, lia-se, segundo o jornal “Público”, que a equipa não tinha elementos suficientes “para fazer face à diversidade e quantidade de atividades necessárias na implementação e gestão da proteção de dados pessoais”. O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, quer, agora, a exoneração do encarregado, Luís Feliciano.
“A severidade daquilo que aconteceu” gerou “um problema de confiança que tem de ser encarado de frente” e exige “um sinal claro”, alerta Fernando Medina. A equipa chamava-se, inicialmente, "equipa de projeto para a implementação do RGPD” e foi criada em maio de 2018. Há um mês, a 19 de maio, o mandato foi renovado, passando a chamar-se “equipa de projeto de proteção de dados pessoais”.
Num relatório que fez o balanço dos três anos desde que foi aplicado o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) no município, o encarregado Luís Feliciano concluiu que era “absolutamente necessário e urgente o reforço de recursos humanos da equipa de projeto, especialmente de técnicos juristas e especialistas de informática”.
Apesar da mudança de nome, a equipa continuou igual, mesmo depois de ter sido dada razão aos ativistas russos que apresentaram queixa por terem sido indevidamente partilhados os seus dados pessoais com a embaixada da Rússia em Lisboa.
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