Entre 2019 e 2020, dispararam os casos de miopia entre crianças e jovens, dos cinco aos 18 anos. Trata-se apenas de mais um dos efeitos secundários da pandemia. É que, bem vistas as coisas, a incidência média deste tipo de erro refrativo cresceu 40% durante o confinamento, período que abriu as portas a uma tendência já turva, causada pela escassez de luz natural de que os olhos tanto precisam.
Entrincheirados em casa, com escolas e parques trancados durante meses, o isolamento instalou-se entre os mais novos, focados ainda mais nos ecrãs, frequentemente acompanhados na solidão pelos computadores e smartphones, ao mesmo tempo que perderam conexão com atividades ao ar livre, ficando privados de uma dose de exposição solar essencial que, quando bem doseada, permite evitar problemas degenerativos da retina.
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