Sociedade

Caso de Tancos. Tribunal de Santarém obriga Joana Marques Vidal a depor presencialmente

Caso de Tancos. Tribunal de Santarém obriga Joana Marques Vidal a depor presencialmente
ANTÓNIO COTRIM

Juiz do Caso Tancos recusou o pedido de Joana Marques Vidal e a ex-Procuradora-geral da República vai ter mesmo de ir ao Tribunal de Santarém para depor como testemunha

O juiz Nelson Barra não aceitou o pedido de Joana Marques Vidal para testemunhar por escrito no julgamento do roubo aos paióis de Tancos. O presidente do coletivo anunciou esta quinta-feira a sua decisão, que teve a aprovação do Ministério Público, e assim a ex-Procuradora-geral da República terá mesmo de testemunhar pessoalmente no dia 23 de março, no Tribunal de Santarém.

A ex-PGR, que depôs por escrito na fase de inquérito, tinha evocado a sua qualidade de Procuradora-geral Adjunta para não ter de ser ouvida presencialmente, mas o juiz discordou e a magistrada, atualmente colocada no Supremo Tribunal de Justiça, vai acatar a decisão.

Marques Vidal era PGR quando se deu o roubo, em junho de 2017, e foi dela a decisão de retirar a investigação à PJ Militar e atribui-la à PJ civil, facto que nunca foi aceite pelos responsáveis daquela força policial e que terá estado na origem da operação montada depois da recuperação do armamento às escondidas do Ministério Público.

Quando o armamento foi recuperado, a ex-PGR telefonou ao diretor da PJM, Luís Vieira, um dos acusados neste processo, a dar conta do seu desagrado.

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