Sociedade

Governo trava saída dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde

Governo trava saída dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde
RUI DUARTE SILVA

Despacho publicado no início da semana dificulta saídas dos profissionais de saúde do sector público enquanto durar o estado de emergência e caso sejam considerados essenciais nas unidades onde trabalham

Enquanto vigorar o estado de emergência e caso sejam considerados essenciais para dar resposta nas unidades onde trabalham, os profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) não podem cessar contrato. A regra é avançada pelo "Público" e está definida num despacho do Ministério da Saúde publicado no início da semana.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde tem agora "competência para determinar a mobilização de trabalhadores dos serviços e estabelecimentos do SNS" caso estes "requeiram a cessação, por denúncia, dos respetivos contratos de trabalho". Além disso, a mobilização dos profissionais deverá ser "devidamente fundamentada".

Segundo o "Público", um grupo de 18 enfermeiros do Centro Hospitalar de Lisboa Norte - que integra os hospitais de Santa Maria e Pulido Valente - pediram a cessação dos respetivos contratos, mas viram esta semana os seus processos suspensos, tendo em conta que o país se encontra em estado de emergência.

O Sindicato Independente de Todos os Enfermeiros Unidos (SITEU) considera que a situação "é uma espécie de requisição civil" e garante estar "a fazer tudo para reverter esta situação".

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