Sociedade

Médica de família agredida ao murro em centro de saúde em Almada

Médica de família agredida ao murro em centro de saúde em Almada

Notícia foi confirmada ao Expresso por fonte da PSP. Paciente queria que consulta fosse antecipada e, perante a recusa, agrediu com “murros e puxões de cabelo” a médica que a informou

Uma médica de família foi esta quarta-feira manhã agredida em Almada, no Centro de Saúde de Santo António e Laranjeiro, depois de informar uma paciente de que a consulta que esta pediu para agendar só teria lugar esta quinta-feira. Como resposta, a mulher agrediu a médica com “murros e puxões de cabelo”, que lhe “danificaram os óculos”, conta ao Expresso fonte do Comando Distrital da PSP de Setúbal.

A notícia foi inicialmente avançada pelo Jornal de Notícias (JN), que falou com a queixosa, Eugénia Cheptene, que conta que não era sequer a médica de família atribuída a esta paciente em particular. Disse ao mesmo jornal que se sentia “um lixo” e que admite a hipótese de pedir baixa psicológica.

Ao Expresso, a mesma fonte da PSP conta que a médica não tinha lesões físicas graves e que a agressora escrevia no Livro de Reclamações uma queixa contra a profissional de saúde quando o corpo policial chegou à unidade de saúde. “Para tentar justificar a agressão, dizia que a médica lhe tinha chamada nomes.”

O oficial do Comando de Setúbal conta ainda que, “como não houve flagrante, a agressora não foi detida”, estando agora sujeita a responder em tribunal, depois de participado o crime. “É um crime público, pode ir da multa até três anos de prisão.”

Ao JN, a médica agredida afirma que esteve seis anos no Hospital de Castelo Branco, “onde nunca” passou por semelhante episódio.

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