Colégios, escolas internacionais e creches vão começar a receber alunos para o novo ano letivo a 1 de setembro, e uma das estratégias para evitar o contágio de covid-19 são as “turmas bolha”, ou seja, a definição de horários e circuitos diferentes para cada turma. Assim, explica esta quinta-feira o “Jornal de Notícias”, caso algum aluno adoeça, só a turma à qual pertence vai para casa.
Esta ideia de horários independentes e desfasados é comum a todas as zonas das escolas (entrada, saída, refeições) para “impedir ao máximo o cruzamento entre grupos” mas também “manter um ambiente de alguma normalidade e uma atmosfera de aprendizagem positiva”, disse ao JN Rita Dantas, da Escola Alemã de Lisboa. Muitas escolas irão medir a temperatura dos alunos ou pedir aos pais para fazer isso em casa, continua o JN. No Porto, a British School comprou mesmo testes para se certificar que o ano letivo começa sem casos positivos de covid-19. Caso isso aconteça, as escolas privadas têm na internet e no ensino à distância um “plano B”.
No entanto, muitas instituições apontam que ainda estão à espera de novas orientações da Direção-Geral da Saúde, sobretudo em casos de suspeita de infeção. “Vamos ajustar os planos de contingência ao que a DGS disser. Imagine: mandar para casa quem tiver dois de três sintomas”, específica ao JN Rodrigo Queiroz e Melo, da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo. Porém, há muitos pais ainda indecisos sobre como encarar o regresso dos filhos à escola. “As escolas ainda não estão a dar informações concretas sobre o que fazer”, diz Jorge Ascenção, da Confederação de Associações de Pais, que considera que os pais deviam estar a ser ouvidos durante a preparação do ano letivo.
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