23 agosto 2020 19:10
Projeto liderado por mulheres, entre as quais a candidata ao Nobel Elvira Fortunato, terá resultados até março de 2021
23 agosto 2020 19:10
Um biossensor ecológico vai permitir detetar de forma rápida a presença de coronavírus nas estações de tratamento de águas residuais (ETAR). O projeto Eco2Covid conta com um investimento de perto de meio milhão de euros (€482.666) de apoio estatal no contexto da pandemia de covid-19 e resulta de uma parceria da empresa Tejo Atlântico com a Universidade de Coimbra, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e a INOVA+.
“A ideia é utilizar tecnologia de baixo custo, já desenvolvida pelas duas universidades para outras funções, e aplicá-la para a deteção do vírus em vários pontos das ETAR”, explica ao Expresso Elvira Fortunato, diretora do CENIMAT — Centro de Investigação de Materiais da FCT-UNL. “A tecnologia utilizada é semelhante à dos testes de gravidez ou de glicose, é feita com materiais reutilizáveis e tem um conceito ótico e outro eletroquímico”, acrescenta a investigadora, considerada uma pioneira mundial na eletrónica de papel.