12 janeiro 2019 10:30

rui ochoa
O número de mães com mais de 40 anos quase triplicou em Portugal na última década. Mas a idade torna ínfima a hipótese de gerarem naturalmente um primeiro filho. Ainda assim, não desistem. Mais do que a medicina, é o dinheiro que embala os berços
12 janeiro 2019 10:30
Em 2017, foram 1921 as crianças que nasceram em Portugal de mulheres com mais de 40 anos, o que equivale a 5,3% do total dos primeiros filhos gerados no país. Mais do dobro do que dez anos antes, quando nasceram 758 bebés (1,9%) e mais do que multiplicando por cinco o total de há duas décadas: 366 (1,1%).
A tendência está a mudar o perfil das famílias em Portugal, porque os filhos das mães tardias — mulheres com mais de 35 anos — serão tendencialmente filhos e netos únicos, de pais que, em muitos casos, não os poderão acompanhar com saúde até à maturidade. A mudança do perfil demográfico veio para ficar.
“As mulheres estão a adiar o projeto da maternidade e não parece possível que o país regresse ao perfil dos anos 80, quando as portuguesas eram das mais jovens da Europa a serem mães, por volta dos 24 anos; atualmente são mesmo das mais velhas, com os primeiros filhos a nascerem de mães, em média, com mais de 30 anos", afirma Filomena Mendes, presidente da Sociedade Portuguesa de Demografia (SPD), que resume a situação nacional: mães com mais de 30 anos, muitas das quais com graves dificuldades em engravidar. Algumas nunca chegarão a cumprir o objetivo.
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