O Governo prometeu alojar, no antigo Hospital Militar de Belém, os imigrantes que vivem em condições degradantes no centro de Lisboa, mas ao fim de três meses nada aconteceu. Apesar de ter anunciado um protocolo com a Câmara de Lisboa para o “imediato”, o processo não avançou e o problema só tem sido parcialmente atenuado por ação de embaixadas e associações: dos 130 migrantes que estavam acampados junto à Igreja dos Anjos restarão cerca de 60. Quanto ao edifício do Ministério da Defesa que os iria alojar — e que esteve envolvido em polémica pela derrapagem de €750 mil para €3,2 milhões em obras de reconversão —, está vazio e sem uso há dois anos.
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