17 dezembro 2022 8:47

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Como chegar ao melhor peru, bacalhau, rabanadas ou bolo-rei? Uma seleção do Expresso para acabar de vez com a angústia da confeção do jantar da Consoada
17 dezembro 2022 8:47
Rabanadas há muitas, e claro que as das nossas avós, mães e tias são as melhores do mundo. É evidente que o são. Mas a rabanada de Vasco Coelho Santos tem qualquer coisa de diferente. É especial. É obra de um chefe que acaba de ver o seu restaurante, o Euskalduna Studio, no Porto, ser distinguido com uma estrela Michelin. E a €3 a unidade, pode ser encomendada por telefone e levantada na manhã de 24 de dezembro à porta do Euskalduna. No Natal de 2021, foram mais de 1300 as rabanadas vendidas.
A receita é inspirada nos tempos em que o chefe viveu no País Basco, num período formativo que o levou a estagiar em restaurantes como o Mugaritz, habituado a liderar as vanguardas criativas e técnicas da gastronomia internacional, antes de regressar ao Porto e dar início ao pequeno império gastronómico que vem construindo desde 2015. Além do mais, Vasco Coelho Santos é vice-presidente da Confraria da Rabanada — o que nos traz de volta ao que realmente importa aqui. As rabanadas do chefe são muito húmidas, estrearam-se no Euskalduna e mantêm-se hoje no Semea, onde é a sobremesa mais pedida. “As pessoas vão lá de propósito por causa da rabanada.” A receita envolve pão de regueifa fatiado embebido em leite, ovos e natas, que depois é congelado e que vai a fritar sem descongelar. “É como se fosse um creme queimado com o pão”, diz. No restaurante é servida com gelado de queijo de cabra. Em casa pode — e deve — ser aquecida no forno e polvilhada com açúcar.