23 setembro 2022 11:34

Os relógios tornaram-se inteligentes e milhões de pessoas estão à procura de tecnologia para usar no pulso. Há opções para todos os perfis
23 setembro 2022 11:34
Quer comprar um relógio inteligente? Então comece por ver de uns ténis, de um fato de treino ou de qualquer outro acessório adequado ao desporto preferido. A seguir, reserve dinheiro para consultas nos médicos e exames complementares de diagnóstico. E só depois disso pode iniciar o namoro com os diferentes modelos de relógios — sempre com a noção de que, depois de começar a usá-los, há uma grande probabilidade de mudar de vida. Na melhor das hipóteses, perde peso, ganha boa disposição e trabalha perfil e silhueta. Na menos animadora, deteta atempadamente uma tendência de saúde menos recomendável. Noutro dos desfechos indesejados, deixa passar a moda e desiste do relógio inteligente e da faixa que comprou para pôr na cabeça à boa maneira de ‘Let’s get Physical’, da saudosa Olivia Newton-John.
Depois do orçamento pessoal devidamente estudado, convém saber ao certo o que pretende fazer: vai seguir o trilho de Indiana Jones ou do campeão mundial das maratonas do Vale da Morte? Ou quer apenas um bom motivo para fazer o exercício que não ousou nos últimos anos? É desportista profissional ou apenas procura um indicador em permanência dos sinais vitais ou até um dispositivo que emite alertas para incidentes? Qualquer que seja a resposta, importa lembrar que relógios e pulseiras inteligentes têm uma dependência quase umbilical dos telemóveis e das aplicações que os fabricantes desenvolvem para suportar diferentes funcionalidades nas áreas do desporto e da saúde. São estas apps que funcionam como repositórios de dados pessoais e permitem atualizar o sortido de funcionalidades e ferramentas disponíveis no pulso — e que podem até permitir receber telefonemas ou mensagens se o telemóvel estiver por perto, devidamente emparelhado por Bluetooth.