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Mortes por afogamento "alarmantes" ocorrem com frequência nas zonas sem vigilância: saber nadar é insuficiente para não ficar fora de pé

Mortes por afogamento "alarmantes" ocorrem com frequência nas zonas sem vigilância: saber nadar é insuficiente para não ficar fora de pé
Ilustração: Cristiano Salgado

Foram 134 as pessoas que morreram afogadas até setembro de 2022. Os números correspondentes aos restantes meses do ano ainda não foram divulgados, mas já são “alarmantes” e superiores a qualquer um dos anos anteriores. Mais de 90% das ocorrências foram em zonas sem vigilância — ainda que a primeira recomendação dos especialistas seja não as frequentar. Saber nadar não chega, é preciso ter cultura de segurança aquática para identificar situações de perigo

As pessoas não são números, mas há números que são pessoas. É o caso de 134, que totaliza as pessoas que morreram afogadas entre janeiro e setembro de 2022. As contas são do Observatório dos Afogamentos, que apesar de ainda não ter dados oficiais sobre os últimos três meses do ano, esses não tardam e, nas palavras de Alexandre Tadeia, presidente da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores (FEPONS), “são alarmantes”.

Pesa-lhe a voz, mas mais não diz senão que se trata do número mais alto dos últimos cinco anos — só estes incompletos 134 já são mais que os 101 do ano completo de 2021, ou os 122 de 2020, e por aí adiante.

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