21 maio 2023 21:57
nuno rodrigues
De 24 de maio a 11 de junho, em Lisboa regressa um festival com uma grande diversidade de registos: teatro, performance, instalação e filmes. A arte de hoje, sem a ansiedade de chegar atrasado ao comboio
21 maio 2023 21:57
Chegou a altura do Temps d’Images, no seu primeiro momento — haverá um segundo momento entre outubro e novembro próximos. Como vem sendo desde há 20 anos, trata-se de um festival pensado nas relações entre a imagem e a arte ao vivo; sempre em sentidos latos e abrangentes. Trata-se, também, de um festival sobre arte contemporânea e de um gesto que visa dar a ver criadores e criações e estabelecer relações próximas entre os artistas, as obras, os programadores e o público. A sua persistente longevidade só tem paralelo com uma outra característica, que é a de o festival nunca passar de moda. Isto deve-se, precisamente, a não querer estar na moda; ou, antes, deve-se a querer estar atento à arte de hoje, à criação de hoje, mas sem a ansiedade nem aquele por vezes subliminar desejo de não perder o comboio.
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