Alela Diane fez um disco delicado para tempos de brutidão

Em “Through the Looking-Glass, and What Alice Found There” — a sequência de 1871 para “Alice’s Adventures in Wonderland”, publicado seis anos antes —, Lewis Carroll faz Alice penetrar, através de um espelho, num outro mundo fantástico, no qual, tal como sucede numa imagem refletida, tudo se encontra invertido. A propósito de “Looking Glass” (sucessor de “Cusp”, 2018), Alela Diane reconhece a ascendência literária e, à revista online “God Is in the TV”, explica: “Após a pandemia, demos connosco a viver num mundo às avessas, o oposto do que seria normalmente de esperar.

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