Música

Justiça para Joyce Moreno: “Natureza” vê finalmente a luz do dia

23 outubro 2022 22:14

Rui Miguel Abreu

Joyce Moreno e Maurício Maestro

Um álbum de balanço tropical, sofisticação jazz e leveza de easy listening: 1977 aterra em 2022

23 outubro 2022 22:14

Rui Miguel Abreu

Joyce estreou-se em 1968, quando o Brasil vivia a braços com a ditadura militar que levou ao exílio algumas das suas vozes mais criativas. A sua música livre, que expunha sem rodeios uma visão feminina da vida, travou-lhe muitas vezes a carreira, impedindo-a de alcançar maior notoriedade dentro e fora de portas. Mas, em 1977, quando já tinha lançado os preciosos “Nelson Angelo & Joyce” (1972) e “Passarinho Urbano” (1976), Joyce deu por si em Nova Iorque a ser cortejada por Claus Ogerman, arranjador alemão que tinha currículo sério com artistas brasileiros (João Gilberto, António Carlos Jobim...) e que nessa época ainda colecionava créditos em discos de George Benson, Bill Evans ou Frank Sinatra.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.