Prémio Nobel de Literatura 2022
Annie Ernaux “pela coragem e acuidade clínica com que desvenda as raízes, os estranhamentos e os constrangimentos coletivos da memória pessoal”.
Prémio Nobel de Literatura 2021
Abdulrazak Gurnah “pelo seu entendimento intransigente e compassivo dos efeitos do colonialismo e do destino dos refugiados no abismo entre culturas e continentes”
Prémio Nobel de Literatura 2020
Louise Glück “pela sua inconfundível voz poética que com austera beleza torna universal a existência individual”
Prémio Nobel de Literatura 2019
Peter Handke “por um trabalho influente que com engenho linguístico explorou a periferia e a especificidade da experiência humana”
Prémio Nobel de Literatura 2018
Olga Tokarczuk “por uma imaginação narrativa que com paixão enciclopédica representa o cruzamento de fronteiras como forma de vida”
Prémio Nobel de Literatura 2017
Kazuo Ishiguro “que, em romances de grande força emocional, descobriu o abismo sob o nosso sentido ilusório de ligação com o mundo”
Prémio Nobel de Literatura 2016
Bob Dylan “por ter criado novas expressões poéticas dentro da grande tradição da canção americana”
Prémio Nobel de Literatura 2015
Svetlana Alexievich “pela sua escrita polifónicos, um monumento ao sofrimento e à coragem em nosso tempo”
Prémio Nobel de Literatura 2014
Patrick Modiano “pela arte da memória com a qual evocou os destinos humanos mais inapreensíveis e desvendou o mundo da vida da ocupação”
Prémio Nobel de Literatura 2013
Alice Munro “mestre do conto contemporâneo”
Prémio Nobel de Literatura 2012
Mo Yan “que com realismo alucinatório mescla contos folclóricos, história e contemporaneidade”
Prémio Nobel de Literatura 2011
Tomas Tranströmer “porque, através das suas imagens condensadas e translúcidas, nos dá um novo acesso à realidade”
Prémio Nobel de Literatura 2010
Mario Vargas Llosa “pela sua cartografia das estruturas de poder e pelas suas imagens incisivas da resistência, revolta e derrota do indivíduo”
Prémio Nobel de Literatura 2009
Herta Müller “que, com a concentração da poesia e a franqueza da prosa, retrata a paisagem dos despossuídos”
Prémio Nobel de Literatura 2008
Jean-Marie Gustave Le Clézio “autor de novas partidas, aventura poética e êxtase sensual, explorador de uma humanidade além e abaixo da civilização reinante”
Prémio Nobel de Literatura 2007
Doris Lessing “aquela epicista da experiência feminina, que com ceticismo, fogo e poder visionário submeteu uma civilização dividida ao escrutínio”
Prémio Nobel de Literatura 2006
Orhan Pamuk “que na busca da alma melancólica da sua cidade natal descobriu novos símbolos para o choque e o entrelaçamento de culturas”
Prémio Nobel de Literatura 2005
Harold Pinter “que nas suas peças desvenda o precipício sob a tagarelice quotidiana e força a entrada nos quartos fechados da opressão”
Prémio Nobel de Literatura 2004
Elfriede Jelinek “pelo seu fluxo musical de vozes e contra-vozes em romances e peças que com extraordinário zelo linguístico revelam o absurdo dos clichês da sociedade e o seu poder subjugador”
Prémio Nobel de Literatura 2003
John M. Coetzee “que em inúmeras formas retrata o surpreendente envolvimento do estranho”
Prémio Nobel de Literatura 2002
Imre Kertész “pela escrita que defende a frágil experiência do indivíduo contra a bárbara arbitrariedade da história”
Prémio Nobel de Literatura 2001
Sir Vidiadhar Surajprasad Naipaul “por ter unido narrativa perceptiva e escrutínio incorruptível em obras que nos obrigam a ver a presença de histórias suprimidas”
Prémio Nobel de Literatura 2000
Gao Xingjian “por uma obra de validade universal, insights amargos e engenhosidade linguística, que abriu novos caminhos para o romance e drama chinês”
Prémio Nobel de Literatura 1999
Günter Grass “cujas fábulas negras divertidas retratam a face esquecida da história”
Prémio Nobel de Literatura 1998
José Saramago que “com parábolas sustentadas pela imaginação, compaixão e ironia continuamente nos permite apreender mais uma vez uma realidade ilusória”
Prémio Nobel de Literatura 1997
Dario Fo “que imita os bobos da Idade Média ao flagelar a autoridade e defender a dignidade dos oprimidos”
Prémio Nobel de Literatura 1996
Wislawa Szymborska “pela poesia que com precisão irónica permite que o contexto histórico e biológico venha à luz em fragmentos da realidade humana”
Prémio Nobel de Literatura 1995
Seamus Heaney “pelas obras de beleza lírica e profundidade ética, que exaltam os milagres quotidianos e o passado vivo”
Prémio Nobel de Literatura 1994
Kenzaburo Oe “que com força poética cria um mundo imaginado, onde vida e mito se condensam para formar uma imagem desconcertante da situação humana de hoje”
Prémio Nobel de Literatura 1993
Toni Morrison “que em romances caracterizados pela força visionária e importância poética, dá vida a um aspecto essencial da realidade americana”
Prémio Nobel de Literatura 1992
Derek Walcott “por uma obra poética de grande luminosidade, sustentada por uma visão histórica, fruto de um compromisso multicultural”
Prémio Nobel de Literatura 1991
Nadine Gordimer “que através de sua magnífica escrita épica – nas palavras de Alfred Nobel – foi de grande benefício para a humanidade”
Prémio Nobel de Literatura 1990
Octavio Paz “pela escrita apaixonada de amplos horizontes, caracterizada pela inteligência sensual e integridade humanística”
Prémio Nobel de Literatura 1989
Camilo José Cela “por uma prosa rica e intensa, que com compaixão contida forma uma visão desafiadora da vulnerabilidade do homem”
Prémio Nobel de Literatura 1988
Naguib Mahfouz “que, através de obras ricas em nuances – ora clarividente realista, ora evocativamente ambígua – formou uma arte narrativa árabe que se aplica a toda a humanidade”
Prémio Nobel de Literatura 1987
Joseph Brodsky “por uma autoria abrangente, imbuída de clareza de pensamento e intensidade poética”
Prémio Nobel de Literatura 1986
Wole Soyinka “que numa ampla perspectiva cultural e com conotações poéticas molda o drama da existência”
Prémio Nobel de Literatura 1985
Claude Simon “que no seu romance combina a criatividade do poeta e do pintor com uma profunda consciência do tempo na representação da condição humana”
Prémio Nobel de Literatura 1984
Jaroslav Seifert “pela sua poesia que, dotada de frescura, sensualidade e rica inventividade, fornece uma imagem libertadora do espírito indomável e versatilidade do homem”
Prémio Nobel de Literatura 1983
William Golding “pelos seus romances que, com a perspicácia da arte narrativa realista e a diversidade e universalidade do mito, iluminam a condição humana no mundo de hoje”
Prémio Nobel de Literatura 1982
Gabriel García Márquez “pelos seus romances e contos, nos quais o fantástico e o realista se combinam num mundo de imaginação ricamente composto, refletindo a vida e os conflitos de um continente”
Prémio Nobel de Literatura 1981
Elias Canetti “pelos escritos marcados por uma visão ampla, riqueza de ideias e poder artístico”
Prémio Nobel de Literatura 1980
Czeslaw Milosz que com clareza intransigente dá voz à condição exposta do homem num mundo de graves conflitos”
Prémio Nobel de Literatura 1979
Odysseus Elytis “pela sua poesia, que, no contexto da tradição grega, retrata com força sensual e perspicácia intelectual a luta do homem moderno pela liberdade e criatividade”
Prémio Nobel de Literatura 1978
Isaac Bashevis Singer “pela sua arte narrativa apaixonada que, com raízes na tradição cultural polonesa-judaica, dá vida às condições humanas universais”
Prémio Nobel de Literatura 1977
Vicente Aleixandre “por uma escrita poética criativa que ilumina a condição do homem no cosmos e na sociedade atual, ao mesmo tempo que representa a grande renovação das tradições da poesia espanhola entre as guerras”
Prémio Nobel de Literatura 1976
Saul Bellow “pela compreensão humana e análise subtil da cultura contemporânea que se combinam em sua obra”
Prémio Nobel de Literatura 1975
Eugenio Montale “pela sua distinta poesia que, com grande sensibilidade artística, interpretou os valores humanos sob o signo de uma visão de vida sem ilusões”
Prémio Nobel de Literatura 1974
Eyvind Johnson “por uma arte narrativa, que vê longe em terras e eras, ao serviço da liberdade”
Harry Martinson “pelos escritos que captam a gota de orvalho e refletem o cosmos”
Prémio Nobel de Literatura 1973
Patrick White “por uma arte narrativa épica e psicológica que introduziu um novo continente na literatura”
Prémio Nobel de Literatura 1972
Heinrich Böll “pela sua escrita que, através da combinação de uma ampla perspectiva sobre o seu tempo e uma sensível habilidade de caracterização, contribuiu para a renovação da literatura alemã”
Prémio Nobel de Literatura 1971
Pablo Neruda “por uma poesia que com a ação de uma força elemental dá vida ao destino e aos sonhos de um continente”
Prémio Nobel de Literatura 1970
Aleksandr Isayevich Solzhenitsyn “pela força ética com que perseguiu as tradições indispensáveis da literatura russa”
Prémio Nobel de Literatura 1969
Samuel Beckett “pela sua escrita, que – através de novas formas para o romance e para o drama – na miséria do homem moderno adquire a sua elevação”
Prémio Nobel de Literatura 1968
Yasunari Kawabata “pelo seu domínio narrativo, que com grande sensibilidade expressa a essência da mente japonesa”
Prémio Nobel de Literatura 1967
Miguel Angel Asturias “pela sua vívida realização literária, profundamente enraizada nos traços e tradições nacionais dos povos indígenas da América Latina”
Prémio Nobel de Literatura 1966
Shmuel Yosef Agnon “pela sua arte narrativa profundamente característica com motivos da vida do povo judeu”
Nelly Sachs “pela sua notável escrita lírica e dramática, que interpreta o destino de Israel com força tocante”
Prémio Nobel de Literatura 1965
Mikhail Aleksandrovich Sholokhov “pelo poder artístico e integridade com que, no seu épico do Don, deu expressão a uma fase histórica na vida do povo russo”
Prémio Nobel de Literatura 1964
Jean-Paul Sartre “pelo seu trabalho que, rico em ideias e cheio de espírito de liberdade e busca da verdade, exerceu uma influência de longo alcance em nossa época”
Prémio Nobel de Literatura 1963
Giorgos Seferis “pela sua eminente escrita lírica, inspirada num profundo sentimento pelo mundo da cultura helênica”
Prémio Nobel de Literatura 1962
John Steinbeck “pelos seus escritos realistas e imaginativos, combinando humor simpático e percepção social aguçada”
Prémio Nobel de Literatura 1961
Ivo Andric “pela força épica com que traçou temas e delineou destinos humanos tirados da história do seu país”
Prémio Nobel de Literatura 1960
Saint-John Perse “pelo voo alto e pelas imagens evocativas da sua poesia que reflete de forma visionária as condições de nosso tempo”
Prémio Nobel de Literatura 1959
Salvatore Quasimodo “pela sua poesia lírica, que com fogo clássico exprime a trágica experiência da vida no nosso tempo”
Prémio Nobel de Literatura 1958
Boris Leonidovich Pasternak “pela sua importante conquista tanto na poesia lírica contemporânea como no campo da grande tradição épica russa”
Prémio Nobel de Literatura 1957
Albert Camus “pela sua importante produção literária, que com seriedade clarividente ilumina os problemas da consciência humana do nosso tempo”
Prémio Nobel de Literatura 1956
Juan Ramón Jiménez “pela sua poesia lírica, que em língua espanhola constitui um exemplo de alto espírito e pureza artística”
Prémio Nobel de Literatura 1955
Halldór Kiljan Laxness “pelo seu vívido poder épico que renovou a grande arte narrativa da Islândia”
Prémio Nobel de Literatura 1954
Ernest Miller Hemingway “pelo seu domínio da arte da narrativa, mais recentemente demonstrado em O Velho e o Mar, e pela influência que exerceu no estilo contemporâneo”
Prémio Nobel de Literatura 1953
Sir Winston Leonard Spencer Churchill “pelo seu domínio da descrição histórica e biográfica, bem como pela brilhante oratória na defesa de valores humanos exaltados”
Prémio Nobel de Literatura 1952
François Mauriac “pelo profundo discernimento espiritual e pela intensidade artística com que em seus romances penetrou no drama da vida humana”
Prémio Nobel de Literatura 1951
Pär Fabian Lagerkvist “pelo vigor artístico e verdadeira independência de espírito com que se esforça na sua poesia para encontrar respostas para as eternas questões que confrontam a humanidade”
Prémio Nobel de Literatura 1950
Earl (Bertrand Arthur William) Russell “como reconhecimento pelos seus variados e importantes escritos nos quais defende os ideais humanitários e a liberdade de pensamento”
Prémio Nobel de Literatura 1949
William Faulkner “pela sua contribuição poderosa e artisticamente única para o romance americano moderno”
Prémio Nobel de Literatura 1948
Thomas Stearns Eliot “pela sua notável e pioneira contribuição para a poesia atual”
Prémio Nobel de Literatura 1947
André Paul Guillaume Gide “pelos seus escritos abrangentes e artisticamente significativos, nos quais os problemas e condições humanas foram apresentados com um amor destemido pela verdade e uma percepção psicológica aguçada”
Prémio Nobel de Literatura 1946
Hermann Hesse “pelos seus escritos inspirados que, embora crescendo em ousadia e penetração, exemplificam os ideais humanitários clássicos e as altas qualidades de estilo”
Prémio Nobel de Literatura 1945
Gabriela Mistral “pela sua poesia lírica que, inspirada por fortes emoções, fez de seu nome um símbolo das aspirações idealistas de todo o mundo latino-americano”
Prémio Nobel de Literatura 1944
Johannes Vilhelm Jensen “pela rara força e fertilidade de sua imaginação poética com a qual se combina uma curiosidade intelectual de amplo alcance e um estilo ousado e recém-criado”
O Prémio Nobel de Literatura foi suspenso entre 1940 e 1943
Nenhum Prémio Nobel foi concedido nestes ano. Os Prémios em dinheiro ficaram com 1/3 alocado ao Fundo Principal e 2/3 ao Fundo Especial desta seção de Prémios.
Prémio Nobel de Literatura 1939
Frans Eemil Sillanpää “pela sua profunda compreensão dos camponenses do seu país e da arte requintada com que retratou o seu modo de vida e a sua relação com a Natureza”
Prémio Nobel de Literatura 1938
Pearl Buck “pelas suas descrições ricas e verdadeiramente épicas da vida camponesa na China e pelas suas obras-primas biográficas”
Prémio Nobel de Literatura 1937
Roger Martin du Gard “pelo poder artístico e verdade com que retratou o conflito humano, bem como alguns aspectos fundamentais da vida contemporânea em seu ciclo de romances Les Thibault ”
Prémio Nobel de Literatura 1936
Eugene Gladstone O'Neill “pelo poder, honestidade e emoções profundas de suas obras dramáticas, que incorporam um conceito original de tragédia”
Prémio Nobel de Literatura 1935
Nenhum Prémio Nobel foi concedido este ano. O Prémio em dinheiro ficou com 1/3 alocado ao Fundo Principal e 2/3 ao Fundo Especial desta seção de Prémios.
Prémio Nobel de Literatura 1934
Luigi Pirandello “pelo seu renascimento ousado e engenhoso da arte dramática e cênica”
Prémio Nobel de Literatura 1933
Ivan Alekseyevich Bunin “pela arte estrita com a qual ele continuou as tradições clássicas russas na escrita em prosa”
Prémio Nobel de Literatura 1932
John Galsworthy “pela sua distinta arte de narrar que assume a sua forma mais elevada em The Forsyte Saga ”
Prémio Nobel de Literatura 1931
Erik Axel Karlfeldt "A poesia de Erik Axel Karlfeldt"
Prémio Nobel de Literatura 1930
Sinclair Lewis “pela sua vigorosa e gráfica arte de descrição e pela sua capacidade de criar, com sagacidade e humor, novos tipos de personagens”
Prémio Nobel de Literatura 1929
Thomas Mann “principalmente pelo seu grande romance, Buddenbrooks , que ganhou reconhecimento cada vez maior como uma das obras clássicas da literatura contemporânea”
Prémio Nobel de Literatura 1928
Sigrid Undset “principalmente pelas suas poderosas descrições da vida do Norte durante a Idade Média”
Prémio Nobel de Literatura 1927
Henri Bergson “em reconhecimento pelas suas ideias ricas e vitalizantes e à brilhante habilidade com que foram apresentadas”
Prémio Nobel de Literatura 1926
Grazia Deledda “pelos seus escritos de inspiração idealista que retratam com clareza plástica a vida na sua ilha natal e com profundidade e simpatia lidam com os problemas humanos em geral”
Prémio Nobel de Literatura 1925
George Bernard Shaw “pela sua obra marcada pelo idealismo e pela humanidade, sendo a sua sátira estimulante muitas vezes impregnada de uma beleza poética singular”
Prémio Nobel de Literatura 1924
Wladyslaw Stanislaw Reymont “pelo seu grande épico nacional, Os Camponeses ”
Prémio Nobel de Literatura 1923
William Butler Yeats “pela sua poesia sempre inspirada, que de uma forma altamente artística dá expressão ao espírito de toda uma nação”
Prémio Nobel de Literatura 1922
Jacinto Benavente “pela forma feliz com que deu continuidade às ilustres tradições do drama espanhol”
Prémio Nobel de Literatura 1921
Anatole France “em reconhecimento pelas suas brilhantes realizações literárias, caracterizadas como são por uma nobreza de estilo, uma profunda simpatia humana, graça e um verdadeiro temperamento gaulês”
Prémio Nobel de Literatura 1920
Knut Pedersen Hamsun “pelo seu trabalho monumental, Crescimento do solo ”
Prémio Nobel de Literatura 1919
Carl Friedrich Georg Spitteler “em especial apreço pela sua épica Primavera Olímpica ”
Prémio Nobel de Literatura 1918
Nenhum Prémio Nobel foi concedido este ano. O Prémio em dinheiro foi alocado ao Fundo Especial desta secção de Prémios.
Prémio Nobel de Literatura 1917
Karl Adolph Gjellerup “pela sua variada e rica poesia, inspirada em elevados ideais”
Henrik Pontoppidan “pelas suas descrições autênticas da vida atual na Dinamarca”
Prémio Nobel de Literatura 1916
Carl Gustaf Verner von Heidenstam “em reconhecimento da sua importância como o principal representante de uma nova era em nossa literatura”
Prémio Nobel de Literatura 1915
Romain Rolland “como uma homenagem ao elevado idealismo de sua produção literária e à simpatia e amor à verdade com que descreveu diferentes tipos de seres humanos”
Prémio Nobel de Literatura 1914
Nenhum Prémio Nobel foi concedido este ano. O Prémio em dinheiro foi alocado ao Fundo Especial desta seção de Prémios.
Prémio Nobel de Literatura 1913
Rabindranath Tagore “por causa dos seus versos profundamente sensíveis, frescos e belos, pelos quais, com habilidade consumada, fez o seu pensamento poético, expresso nas suas próprias palavras inglesas, uma parte da literatura do Ocidente”
Prémio Nobel de Literatura 1912
Gerhart Johann Robert Hauptmann “principalmente em reconhecimento da sua produção frutífera, variada e notável no campo da arte dramática”
Prémio Nobel de Literatura 1911
Conde Maurice (Mooris) Polidore Marie Bernhard Maeterlinck “em reconhecimento da sua multifacetada atividade literária, e especialmente das suas obras dramáticas, que se distinguem por uma riqueza de imaginação e por uma fantasia poética, que se revela, às vezes sob a forma de um conto de fadas, uma inspiração profunda, enquanto - de forma misteriosa - apelam aos próprios sentimentos dos leitores e estimulam a sua imaginação”
Prémio Nobel de Literatura 1910
Paul Johann Ludwig Heyse “como uma homenagem à arte consumada, permeada de idealismo, que demonstrou durante a sua longa e produtiva carreira como poeta lírico, dramaturgo, romancista e escritor de contos de renome mundial”
Prémio Nobel de Literatura 1909
Selma Ottilia Lovisa Lagerlöf “em apreciação do idealismo elevado, imaginação vívida e percepção espiritual que caracterizam os seus escritos”
Prémio Nobel de Literatura 1908
Rudolf Christoph Eucken pela “procura sincera pela verdade, pelo poder do seu pensamento e pela sua ampla visão”
Prémio Nobel de Literatura 1907
Rudyard Kipling “pelo poder de observação, originalidade de imaginação, virilidade de ideias e notável talento para narração que caracterizam as criações deste autor mundialmente famoso”
Prémio Nobel de Literatura 1906
Giosuè Carducci “não apenas em consideração pelo sua profunda aprendizagem e investigação crítica, mas acima de tudo como uma homenagem à energia criativa, frescor de estilo e força lírica que caracterizam suas obras poéticas”
Prémio Nobel de Literatura 1905
Henryk Sienkiewicz “por causa dos seus excelentes méritos como escritor épico”
Prémio Nobel de Literatura 1904
Frédéric Mistral “em reconhecimento da originalidade fresca e verdadeira inspiração da sua produção poética, que reflete fielmente a paisagem natural e o espírito nativo de seu povo, e, além disso, o seu significativo trabalho como filólogo provençal”
José Echegaray y Eizaguirre “em reconhecimento às numerosas e brilhantes composições que, de forma individual e original, reviveram as grandes tradições do drama espanhol”
Prémio Nobel de Literatura 1903
Bjørnstjerne Martinus Bjørnson “como uma homenagem à sua poesia nobre, magnífica e versátil, que sempre se distinguiu tanto pela frescura da sua inspiração como pela rara pureza do seu espírito”
Prémio Nobel de Literatura 1902
Christian Matthias Theodor Mommsen “o maior mestre vivo da arte da escrita histórica, com especial referência à sua obra monumental, A history of Rome ”
Prémio Nobel de Literatura 1901
Sully Prudhomme “em especial reconhecimento da sua composição poética, que evidencia um elevado idealismo, perfeição artística e uma rara combinação das qualidades do coração e do intelecto”
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