Exposições

Exposições: Madalena de Azeredo Perdigão, a mulher Gulbenkian

13 maio 2023 19:39

Cristina Margato

Cristina Margato

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Jornalista

Arquivos Gulbenkian

Na celebração do centenário do nascimento de Madalena de Azeredo Perdigão, diretora do Serviço de Música da Gulbenkian e do ACARTE, uma exposição clarifica a forma como marcou a fundação e a vida artística e cultural do país

13 maio 2023 19:39

Cristina Margato

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Jornalista

É inevitável associar a história portuguesa da arte moderna e pós-moderna à da fundação que o advogado José de Azeredo Perdigão deu forma, depois de o refugiado arménio Calouste Sarkis Gulbenkian ter decidido deixar a sua coleção de arte em Portugal pouco antes de morrer. A Fundação Gulbenkian criou espaço e possibilidades para a cultura e as artes que de outro modo não teriam existido, quer no Estado Novo quer em democracia, transformando-se no Ministério da Cultura que tantas vezes faltou ao Governo de Portugal. Neste quadro, José de Azeredo Perdigão não foi apenas o advogado que redigiu o testamento de Gulbenkian ou que conseguiu criar as condições para que a coleção de arte não abandonasse o país. Foi também o homem que traçou o modelo da fundação face a um testamento pouco detalhado. Mas não foi o único. Madalena de Azeredo Perdigão (1923-1989), sua segunda esposa e diretora da instituição, teve um papel fundamental, que a celebração do centenário sobre o seu nascimento confirma.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.