30 abril 2023 11:13
Nesta exposição há um sopro de vida que transita do humano para o divino, do natural para o cultural e, no limite, para o político
Nas imagens de Sandra Rocha há uma poética recondução do humano ao natural que se apoia no mito para sugerir essa refundação. “Da Calma Fez-se o Vento”, para ver no MAAT, em Lisboa, até 18 de setembro
30 abril 2023 11:13
Dificilmente duas exposições tão diferentes poderiam partilhar o mesmo espaço museológico como a cacofónica mostra de Hervé di Rosa e a exposição, comissariada por João Pinharanda, que reúne diferentes séries da fotógrafa Sandra Rocha (Açores, 1974) cujas imagens enunciam uma dança quase metafísica entre o mineral, o humano, o animal, o vegetal, ou o atmosférico num lugar de vigorosa transmutação. Com estas, a artista portuguesa cria uma corrente ficcional, na qual a fotografia é usada para enunciar a ponderação de uma outra relação com a natureza.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.