Exposições

Exposições: A Coleção de Arte do Estado visita Vila Nova de Foz Côa

1 abril 2023 23:05

Celso Martins

Celso Martins

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Jornalista

Um escaparate da produção artística entre nós realizada nos últimos anos, especialmente de artistas que iniciaram a sua produção há pouco tempo

Fazer circular a produção artística contemporânea por onde ela é raramente vista é uma excelente vocação para uma coleção nacional. A exposição “Dark Safari”, com mais de 40 obras de autores portugueses e estrangeiros, é o primeiro momento desse ‘trânsito’ da Coleção de Arte Contemporânea do Estado. Em Vila Nova de Foz Côa, até 30 de julho

1 abril 2023 23:05

Celso Martins

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Jornalista

A existência de uma coleção de arte contemporânea estatal não é uma ideia tão indisputável quanto parece. Há quem tenha do Estado uma visão patrimonialista, ou seja, a ideia que a este cabe apenas conservar o que existe; e há quem queira que ele seja um agente interveniente. Mesmo no segundo grupo, há quem prefira que essa intervenção se faça através de instituições como os museus nacionais e não através de uma estrutura centralizada. A história das aquisições de obras de arte feitas pelo Estado desde os anos 70, com a sua total intermitência, revela toda a dificuldade de chegar a um consenso sobre esta matéria. Aquilo a que chamamos de coleção de arte do Estado (CACE) é não apenas o resultado de todos os impasses políticos sobre esta matéria como um reflexo indireto das grandes crises socioeconómicas do país (incapacidades financeiras, arrestos bancários, etc.).

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.