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Portugal volta à ARCOmadrid em 2023: A Feira de Arte Contemporânea recebe 16 galerias portuguesas

ARCOmadrid, 2022
ARCOmadrid, 2022
Alejandro Martinez Velez/Europa Press via Getty Images

A Feira de Arte Contemporânea ARCOmadrid, em Espanha, vai realizar a 42.ª edição entre os dias 22 e 26 de fevereiro do próximo ano. Sob o tema “O Mediterrâneo: Um Mar Redondo” 16 das 214 galerias são portuguesas

Pela 42ª vez, a capital espanhola recebe em 2023 a ARCOmadrid, a maior feira de arte contemporânea da Península Ibérica. Nela, estão representados 37 países, com quase duas centenas de galerias no programa geral, somando-lhes as que integram as secções “Mediterrâneo: Um mar redondo”, “Opening” e “Nunca o mesmo. Arte latino-americana”.

Em 2021, no seu 40.º aniversário, o certame, organizado pela IFEMA -- Feiras de Madrid, viu-se forçado a adiar a realização, que acontece habitualmente em fevereiro, para julho. Mas desde então, tem vindo a aumentar o número de galerias representadas. Na edição deste ano, foram 185 e Portugal contribuiu com 17.

Entre as 171 galerias que se antecipam para o próximo ano, há 14 portuguesas: 3+1 Arte Contemporânea, Balcony, Bruno Múrias, Carlos Carvalho, Cristina Guerra Contemporary Art, Filomena Soares, Francisco Fino, Miguel Nabinho, Monitor, Uma Lulik, Pedro Cera e Vera Cortês, todas de Lisboa, e ainda a Kubikgallery e a Lehmann + Silva, do Porto.

A Galeria Foco, pertencente ao grupo de galerias lisboetas, entrará na secção "Opening", e a Madragoa, também da capital, estará na secção "Nunca o mesmo. Arte latino-americana", com curadoria de Mariano Mayer e Manuela Moscoso.

Participa também no programa geral a Jahn und Jahn, que tem base em Munique, na Alemanha, mas também um espaço em Lisboa.

Prosseguindo a investigação das práticas artísticas passadas, presentes e futuras, a organização destaca, em comunicado, a entrada de novas galerias internacionais para a próxima edição, com a região do Mediterrâneo como tema central.

No programa geral, estarão cerca de 30 galerias que participam pela primeira vez, ou que regressam após muitos anos, como a Capitain Petzel, Contemporary Fine Arts, David Zwirner, Nicolai Wallner, Rüdiger Schöttle e Timothy Taylor.

A secção "Meditarrâneo: Um mar redondo", comissariada por Marina Fokidis, com apoio de Bouchra Khalili, Hila Peleg e Pedro G. Romero, pretende mobilizar as relações nesta área geográfica, e apresenta 20 galerias de 13 países, com trabalhos de artistas como Anna Boghiguian, Iman Issa, Jumana Manna e Hana Miletic.

O espaço "Opening" voltará a ser focado na descoberta de novas propostas na feira de arte contemporânea, numa seleção de Julia Morandeira e Yina Jiménez Suriel, com apostas em 17 galerias internacionais jovens, entre elas a Foro.Space, Pequod Co., The Liminal e Zina.

Nesta secção irá estar presente a galeria brasileira Hoa, de São Paulo, mas o certame também acolhe a galeria Vermelho e a Jaqueline Martins, da mesma cidade do Brasil.

Na secção "Nunca o mesmo, Arte latinoamericana", que visa contribuir para reforçar a investigação nesta região e o estreitar de laços com os outros agentes na feira, estarão, entre as 11 galerias, Max Mayer, Karen Huber, Crisis, Proyectos Ultravioleta e Hache.

Com direção de Maribel López Zambrana, a feira dedicada à arte contemporânea irá desenvolver um programa paralelo aos expositores, nomeadamente com um fórum de debate dedicado à região do Mediterrâneo.

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