“Amesterdão” é um agregado de anedotas com um elenco de vedetas

O reconhecimento que David O. Russell granjeou na última década só pode ser explicado através de um fenómeno concomitante: a morte lenta do cinema mainstream americano. São várias as provas que suportam esta tese, pelo que se estranha que, para fazer soar o alarme da sobrevalorização, uma boa parte da crítica anglo-saxónica tenha esperado pelo novo filme do cineasta que, como os demais, se mostra visualmente desenxabido e vazio de personagens de espessura superior à de uma folha de papel.

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