Se dúvida houvesse sobre a capacidade que tem Juliette Binoche de adaptar-se hoje a qualquer papel, qualquer que ele seja, independentemente da variedade que se atravessa à sua frente, “Paradise Highway” serviria para dissipá-la. Desta vez é on the road que descobrimos a atriz francesa, ao volante de um camião, América fora, em mais uma experiência em inglês que traça ao princípio afinidades com “Nomadland”, de Chloé Zhao.
Binoche responde pelo nome de Sally em “Paradise Highway”, longa-metragem de estreia de Anna Gutto, uma norueguesa há muito radicada em Nova Iorque e também ela atriz, produtora e autora de um punhado de curtas. Solitária, olheirenta, Sally vive no camião que lhe dá sustento a transportar mercadorias à medida que se inquieta pelo irmão Dennis (Frank Grillo), preso por delito menor. Na verdade, Dennis está em apuros embora a dias de ser libertado. Envolvido numa rede de tráfico, fez da irmã cúmplice e esta tem vindo a fechar os olhos por amor à filiação, ajudando-o a entregar o que no início a audiência julga ser droga.
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