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Comércio online: há uma nuvem de fusão a descer à terra

Comércio online: há uma nuvem de fusão a descer à terra

No comércio online o momento é de fusão do mundo físico e digital. Há novas tendências e o telemóvel já destronou o portátil como dispositivo preferido para o clique no momento de comprar

Phygital e Click-and-Collect. As duas expressões do momento no comércio online em Portugal e no mundo apontam na mesma direção: a fusão do mundo físico e digital nos negócios. “Os caminhos cruzam-se. O consumidor opta cada vez mais por modelos híbridos. Faz a compra online para depois a levantar em loja ou transforma a experiência de compra física com inputs do digital (internet das coisas, inteligência artificial, realidade aumentada, reconhecimento facial, realidade virtual)”, explica Susana Costa e Silva, professora da Católico Porto Business School.

O último relatório da plataforma de pagamentos Ayden sobre Portugal confirma esta observação com percentagens. Depois do regresso às lojas físicas em 2021, a marcar o fim dos sucessivos confinamentos ditados pela pandemia, 2022 e 2023 trazem a nova tendência, com “a compra híbrida, conhecida como phygital, a ganhar terreno e 75% dos consumidores portugueses a preferirem comprar online para recolher na loja”.

A crise incentiva esta opção, uma vez que a comodidade de esperar pelas compras em casa representa um custo adicional. Mas não explica tudo. “Nesta jornada de compra cada vez mais complexa” que permite andar na nuvem com os pés na terra e carregar a lista de compras com um clique para a levantar mais tarde na loja, Pedro Santos, diretor de e-commerce do Continente, assegura que muitos clientes aproveitam para juntar alguns produtos ao carrinho que começaram por carregar de forma virtual, em especial frescos.

E como evoluíram as vendas online na Sonae que fechou 2022 com vendas consolidadas de €7,7 mil milhões? O grupo pioneiro no e-commerce de base alimentar em Portugal, através do Continente, mas também presente noutros sectores, da eletrónica de consumo ao vestuário, viu este segmento de negócio atingir os €700 milhões nas vendas agregadas, um salto de 17% que triplica o registo de 2019.

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