25 março 2023 19:42

LUTA Duhan van der Merwe, da Escócia, tenta romper a defesa inglesa de Kyle Sinckler e Maro Itoje durante o encontro para o Torneio das Seis Nações disputado em Twickenham, Londres, a 24 de fevereiro. A Escócia ganhou por 29-23
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A derrota no referendo prometia anestesiar o monstro da independência, pelo menos por uma geração, mas a curta margem fez o então primeiro-ministro prometer de imediato que o “sonho jamais morreria”. Quase uma década depois, a independência da Escócia continua a marcar a agenda e, nos últimos anos, o que alimenta a contestação são as saudades de outra união: a europeia. Entretanto, Nicola Sturgeon sai de cena, mas a garantia é de que há partido além da primeira-ministra
25 março 2023 19:42
A gaita de foles solta a primeira nota e o inconfundível som escocês invade o estádio de Twickenham, em Londres. Nas bancadas, mais de 80 mil pessoas assistem ao confronto entre os eternos rivais: Escócia e Inglaterra. Apesar de o branco dominar a paisagem, o equipamento azul está por todo o lado, em mais um jogo de râguebi das Seis Nações. Antes, tocou o famoso hino britânico ‘God Save The King’, mas, neste dia, as únicas vozes que se levantaram foram as inglesas. O sotaque escocês fez-se ouvir com a ‘Flor da Escócia’; música cantada pela seleção escocesa, no râguebi e no futebol. A letra lembra as três batalhas vencidas pelos escoceses contra os ingleses, ao longo da Primeira Guerra de Independência, entre 1296 e 1328. Sete séculos depois, a emancipação continua a dominar o imaginário escocês e a dividir um país com pouco mais de 5 milhões de habitantes.
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