Entrevista a Fernando Ulrich: "Não alinho na conversa de que temos maus políticos"

O curso de gestão ficou por acabar. Tinha 20 anos quando, por mero acaso, foi para o Expresso. O fascínio pelo jornalismo falou mais alto, apesar de ser na banca onde desde sempre desejou trabalhar. As notas de 20 escudos assinadas pelo avô, Fernando Ulrich, administrador do Banco de Portugal foram as responsáveis por aquele desejo alimentado desde criança. Mas só chegou ao BPI com 31 anos, único banco onde trabalhou e onde ainda trabalha. Diz que aprendeu a escrever com clareza no Expresso, porque era bem corrigido pelo dono do jornal. “Tive sempre muita sorte”, diz o banqueiro que tem paixão pelo tango, piano e umas quantas atividades para as quais, diz, não é dotado. Administrador não-executivo do CaixaBank até 2025, Ulrich revela que vai aceitar novo mandato como presidente não-executivo do BPI. Uma conversa de horas com muitas memórias e reveladora de um bem-estar com a vida.

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