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Prémio da presidente executiva da TAP pode ser inválido

Prémio da presidente executiva da TAP pode ser inválido
Ricardo Lopes

O bónus da CEO da TAP pode, afinal, chegar aos três milhões. Mas há um problema: não foi validado em Assembleia Geral, algo que está determinado pelo contrato, revela o “Jornal Económico” desta sexta-feira

O prémio da presidente executiva (CEO) da TAP, Christine Ourmiéres-Widener, pode chegar aos três milhões de euros. O problema é que não é válido. A notícia é avançada pelo “Jornal Económico”, que indica que a gestora foi contratada com a “promessa” de receber um prémio de até três milhões de euros, mas há uma alínea no contrato que determina a aprovação do bónus em assembleia geral. Mas, segundo o jornal, o valor do prémio não passou pela AG, estando assim em causa a invalidade do mesmo.

Segundo a “CNN”, a contratação da Christine Ourmières-Widener foi levada a assembleia geral e aprovada com conhecimento das condições remuneratórias, mas o prémio não terá sido mencionado.

É mais uma polémica em torno da TAP, mas entretanto já foi aprovada a Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP, que será presidida por um deputado socialista, Jorge Seguro Sanches.

Esta comissão nasceu da polémica sobre a indemnização a Alexandra Reis, uma ex-administradora da TAP que recebeu uma indemnização de 500 mil euros em fevereiro de 2022, quando saiu da empresa (e que pouco depois foi nomeada para a administração da NAV, outra empresa pública, e depois para secretária de Estado do Tesouro). A polémica acabou por provocar a sua demissão do Governo, e abriu uma discussão sobre a gestão da TAP, que atualmente é uma empresa pública. O prémio da CEO é, agora, mais uma ‘acendalha’ para o debate sobre a gestão da companhia aérea.

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