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Maioria dos portugueses está contra eventual fecho de maternidades

Maioria dos portugueses está contra eventual fecho de maternidades
Science Photo Library - IAN HOOT

Sondagem revela que 78% dos cidadãos estão contra possível decisão, entre eles 25% equacionam protestar. Se houvesse maior rapidez na marcação de consultas, 75% dizem que optariam por ir a um centro de saúde e não às urgências hospitalares

A maioria dos portugueses (78%) discorda de eventuais fechos de maternidades públicas e 25% admitem protestar ou participar em manifestações caso a decisão seja tomada, indica uma sondagem da Aximage para o “Diário de Notícias”, “Jornal de Notícias” e TSF, divulgada nesta sexta-feira.

Os inquiridos dispostos a protestar vão da esquerda à direita do espectro político: 39% votaram no Chega nas últimas eleições legislativas, 38% no CDS, 36% na CDU e 35% no PAN, seguindo-se a uma maior distância os votantes no PS (25%) e no PSD (23%). O trabalho de campo decorreu entre os dias 25 e 30 de novembro.

Em outubro, a Comissão de Acompanhamento de Resposta em Urgência de Ginecologia, Obstetrícia e Bloco de Parto propôs o fecho de quatro urgências obstétricas nas regiões de Lisboa e Centro.

A sondagem indica ainda que 75% dos cidadãos escolheriam ser atendidos no centro de saúde se conseguissem uma consulta mais rapidamente, numa fase em que tem sido elevada a afluência às urgências dos hospitais.

O trabalho de campo decorreu entre os dias 25 e 30 de novembro de 2022 e foram recolhidas 800 entrevistas entre maiores de 18 anos residentes em Portugal.

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