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Em vigor desde janeiro, lei do esquecimento continua na gaveta

Muitos doentes com cancro em estado avançado preferem morrer em casa, junto da família
Muitos doentes com cancro em estado avançado preferem morrer em casa, junto da família
Getty Images

A lei prevê que pessoas com determinadas doenças não sejam discriminadas no acesso a créditos e seguros

A lei do esquecimento está em vigor desde 1 de janeiro, mas multiplicam-se as denúncias de que continua a não ser aplicada, de acordo com o jornal “Público”.

O diploma estipula que cidadãos com determinadas patologias ou com histórico clínico de algumas doenças não sejam discriminadas no acesso a créditos bancários ou na contratação de seguros.

Um ano depois da aprovação, o Governo ainda não avançou com o acordo nacional referente ao acesso a crédito e a seguros. Sem isso, a lei não pode ser cumprida.

Nesse sentido, o PS e o PAN apresentam esta quarta-feira projetos de resolução, pedindo ao Governo que agilize o processo e salvaguarde o direito ao esquecimento.

As duas propostas recomendam que seja dada prioridade a este tema, de forma a pôr fim à discriminação das pessoas nestas condições.

O “Público” avança que os dois projetos de resolução, levados a votação, deverão ser mesmo aprovados.

A lei do esquecimento - também em vigor nos Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo e França - prevê que pessoas com diabetes, cancro, hepatite C ou VIH, entre outros problemas de saúde, não tenham mais dificuldades ou tenham de pagar mais por empréstimos e seguros.

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