O custo da alimentação por sonda é elevados e, em Portugal, a nutrição entérica não é comparticipada pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS). De acordo com o “Jornal de Notícias”, há cerca de 114 mil pessoas que estão em risco de sobrevivência devido aos custos deste tipo de alimentação.
Há doentes que chegam a gastar mais de 300 euros mensais para se alimentar dessa forma. A falta de comparticipação causa “um impacto muito grande na vida das pessoas”, explica a presidente da Associação Portuguesa de Doença Inflamatória do Intestino (APDI), Ana Sampaio.
A mesma responsável refere que “este tipo de nutrição pode, em alguns casos, ser a única fonte de alimentação e de sobrevivência”. Contudo, alguns doentes não têm dinheiro suficiente para a comprar, o que pode “colocar em causa a própria saúde”. O Ministério da Saúde diz que “a comparticipação de produtos para nutrição entérica está a ser analisada”.
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