Portugal vai sofrer quebra superior a 60% na produção de azeite
Vários países vão registar redução na produção de azeite, mas Portugal não deverá preocupar-se com “cenários de escassez de azeite ou de subida acentuada dos preços”
Vários países vão registar redução na produção de azeite, mas Portugal não deverá preocupar-se com “cenários de escassez de azeite ou de subida acentuada dos preços”
Após um ano de boa produção — como o que se verificou em 2021 — é comum registar-se uma quebra acentuada na produção. Em 2022, é esperado, segundo o jornal "Público", que a produção de azeite apresente uma descida superior a 60%.
Os resultados “nunca deverão ficar abaixo dos das campanhas de 2016 e 2017, cerca de 75 mil toneladas. Na campanha de 2021, o volume de produção de azeite atingiu o registo histórico de cerca de 200 mil toneladas”, refere Catarina Bairrão Balula, do Conselho Oleícola Internacional (COI). Apesar da redução, Catarina Balula refere que Portugal não vai ter de confrontar-se com “cenários de escassez de azeite ou de subida acentuada dos preços”.
Existe “um grande stock da produção do ano passado, que se soma aos stocks de anos anteriores, e haverá resposta para a procura”, assegura. Outros países produtores “também vão registar este ano quebras acentuadas na produção de azeite”, acrescenta. É o caso de Espanha com descidas de 50% e de Itália com perdas de 30%.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: piquete@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes