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Rui Tavares: “O Livre nasceu como um partido de propostas e não de protesto. Agora tem que ser de governação”

Rui Tavares em campanha em Lisboa
Rui Tavares em campanha em Lisboa
MANUEL DE ALMEIDA/Lusa

O fundador do Livre e membro da lista de “continuidade” candidata à direção reconhece que o partido tem hoje mais responsabilidade e deve refletir sobre o processo das primárias, que causou polémica com a escolha do cabeça de lista às Europeias. Pede “abertura” e “seriedade”. Em declarações ao Expresso, Rui Tavares reafirma ainda a vontade de procurar a “convergência à esquerda” para fazer avançar causas comuns e diz acreditar que haverá mais espaço para a Esquerda Verde Europeia

Rui Tavares: “O Livre nasceu como um partido de propostas e não de protesto. Agora tem que ser de governação”

Liliana Coelho

Jornalista

Depois da polémica eleição do cabeça de lista para as Europeias, o Livre quer mostrar-se um partido unido e preparado para os novos desafios no XIV Congresso – que se realiza este fim de semana no Pavilhão Municipal da Costa de Caparica –, e que servirá para eleger os órgãos para os próximos dois anos, além de constituir uma rampa de lançamento para as eleições de 9 de junho, com a aprovação do seu programa eleitoral.

Ao Expresso, o fundador Rui Tavares, que volta a integrar uma das listas candidatas ao Grupo de Contacto (direção), admite que o partido tem agora mais responsabilidades, após conquistar um grupo parlamentar a 10 de março, e está em condições de eleger um deputado para o Parlamento Europeu (PE). Entre os desafios, aponta a construção de uma alternativa à esquerda e o combate ao populismo e extrema-direita. E defende ainda que deve ser feita uma “reflexão” sobre o processo das primárias abertas.

O Livre nasceu como um partido de propostas e não de protesto. Agora tem que ser de governação”, diz perentório Rui Tavares, apontando para o risco de mini-ciclos governativos e para um eventual cenário de eleições antecipadas ser uma oportunidade para o PS, PCP, Bloco, Livre e PAN entenderem-se com vista a constituírem uma maioria de esquerda no Parlamento.

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