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Ex-governante da Madeira diz que pressões dos grupos económicos, afinal, “são opiniões, não são factos”:

Sérgio Marques, numa foto de arquivo, entre Miguel Albuquerque e o eurodeputado José Manuel Fernandes
Sérgio Marques, numa foto de arquivo, entre Miguel Albuquerque e o eurodeputado José Manuel Fernandes
HOMEM DE GOUVEIA

Sérgio Marques insiste que foi afastado por pressão do presidente do grupo AFA, o maior grupo de construção da Madeira. E foi dizer isso mesmo aos deputados da comissão de inquérito que tenta apurar se houve ou não favorecimento a grupos económicos e pressões dos empresários na remodelação do governo regional em 2017. Pressões houve, favorecimentos ainda existem, mas, conforme explicou, “são opiniões, não são factos” que o Ministério Público possa investigar.

Confuso? Sérgio Marques, antigo secretário regional com a tutela das Obras Públicas, diz que não e tentou explicar a ideia aos deputados do PS e do PCP durante a audição desta segunda-feira no Parlamento regional. É que a história tem vários níveis e, apesar de ter já renunciado ao mandato de deputado na Assembleia da República, o ex-secretário regional e antigo eurodeputado continua a ser do PSD. Tem opiniões, tem convicções, mas isso não chega para se abrir uma investigação judicial às rellações entre os dois maiores grupos económicos da Madeira e o Governo Regional, nem para cortar os laços que ainda o ligam ao partido. O problema, aliás, é mesmo com os dois maiores grupos económicos da Madeira : o que tem os barcos e os portos; e o maior grupo de construção.

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