O Parlamento viveu esta sexta-feira um momento de tensão durante o voto que condena à invasão em Brasília, no Brasil. O Presidente da Assembleia da República mandou calar o deputado do Livre e repreendeu o líder do Chega.
O voto de condenação foi aprovado por unanimidade, mas a discussão aqueceu - e muito - quando André Ventura chamou “bandido” ao Presidente do Brasil. Santos Silva respondeu: “essa é uma expressão ofensiva em relação ao Presidente de um país muito amigo de Portugal”.
Depois da repreensão, o líder do Chega voltou à carga e houve novo incidente.
“É difícil dirigirmo-nos ao Presidente do Brasil de outra forma”, insistiu.
Pouco depois, Santos Silva interrompeu novamente um deputado. Desta vez Rui Tavares, quando o Livre acusava o Chega de ter feito um protesto em frente ao Tribunal Constitucional.
“Peço imensa desculpa, o sr. deputado faz favor de se calar quando estou a falar. A sua interpelação não é sobre a condução dos trabalhos”, disse Santos Silva.
Os ânimos lá se acalmaram e todos os deputados condenaram a invasão de instituições no Brasil.