É uma luta que se estende no tempo e que já colocou António Costa, em 2019, a ameaçar demitir-se quando a esquerda e direita se uniram para aprovar a recuperação integral do tempo de serviço pedido pelos professores. Essa aprovação caiu e dos 9 anos, ficaram 6 por descongelar – 6 anos, 6 meses e 23 dias, mais concretamente. Agora, esta volta a ser uma das mais fortes reivindicações do setor que está nas ruas desde Dezembro do ano passado. Para este sábado, dia 11, está marcada uma nova manifestação que prevê contar com a adesão de “milhares e milhares” de profissionais. O Ministro das Finanças já veio pôr um entrave na negociação deste tempo integral de serviço, lembrando que é necessário “cuidar do equilíbrio das contas públicas”, até porque a contagem do tempo dos professores abriria a porta para outras classes profissionais. A resposta não convence a oposição. À direita, o PSD pede que Governo e professores se encontrem a meio caminho, à esquerda, PCP, BE e Livre juntam-se aos professores na defesa pela recuperação total do tempo perdido.
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mcoutinho@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes